Depois de verem um filme no cinema, Will deixou Nico em casa. Abraçaram-se longamente apreciando a sensação de aconchego que encontraram um no outro. A luz da sala estava ligada, mas nenhum deles se importou. Ao se afastarem, os corações palpitantes, desejaram outra coisa.
— Então, Solace... Ainda quer passar vontade?
O loiro sorriu, aproximando seus rostos.
— Se você não se importar que eu te beije.
— Não se preocupe. — Narizes colados. — Eu quero isso.
Will enlaça a cintura do Di Angelo, colando-se a ele como se sua vida dependesse disso. Eletricidade pura parecia os envolver.
— Seu desejo é uma ordem.
Existem momentos em que o tempo para. Momentos em que a ampulheta da vida congela. Momentos em que o universo para tudo o que está fazendo para admirar sua criação. É o que acontece quando Will Solace captura os lábios de Nico Di Angelo para si pela primeira vez. O cosmos simplesmente ficou em silêncio para observá-los.
Estrelas implodiram enquanto eles se deliciavam com o sabor um do outro. Estrelas nasceram enquanto eles apreciavam o toque um do outro. Simplesmente um encontro de almas.
— Céus... — Ofegou Will quando o beijo que mudou o universo deles acabou com um selinho. — Como pode ser tão perfeito?
— Encaixou perfeitamente...
— Pois é. Tão perfeitamente que eu quero outro.
Nico acariciou o pescoço do loiro, considerando. Sua linha de raciocínio foi interrompida por um barulho, um rangido, nas cortinas da sala.
— Infelizmente a gente vai ter que deixar esse beijo pra amanhã. Não faça esse bico, meu sol.
— Por quê?
— Porque faz eu querer te beijar até perder o fôlego.
— Por que não faz isso?
— Tenho que conversar com Bia sobre nós. Amanhã eu te conto tudo. Não se preocupe.
— Ok. Te amo. Boa noite.
— Também te amo. Boa noite. Até amanhã.
— Até.
Nico observou Will descer a rua. Quando se virou pra entrar em casa, a porta foi aberta e Bianca, de braços cruzados, olhava-o, curiosa.
— Tem algo a me falar, Nico?
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