Um arrepio de alívio me percorreu o corpo. Soltei o cabelo de Will, sentindo-o tirar o meu pau da boca e lamber. Gemi, manhoso. Minhas pernas ainda tremiam. O loiro retirou os dedos de dentro de mim e fez uma trilha de beijos até os meus lábios. Meu coração batia rápido pra caralho. Retribui o ósculo assim que ele ocorreu, não resistindo a vontade de apertar os cachos dourado dele entre os dedos de novo.
Relaxei sob seu toque, tomado pela sensação maravilhosa do orgasmo. Me separei levemente do meu sol para respirar, mas não sem antes deixar-lhe um selinho. Solace se aninhou no meu pescoço. Fiz-lhe um cafuné e repassei tudo de novo na mente. Eram muitos sentimentos novos que eu havia experimentado.
一 Neecks? 一 Chamou-me Andrew.
Entrelacei as pernas na base de sua coluna, o colando em mim. Ouvi-o gemer baixinho e senti seu membro duro contra minha coxa. Pensei na maneira como ele me chupou, desejando saber como ele reagiria se eu pedisse para fazer o mesmo. Peguei sua mão na minha. A ideia me agradava. Comprimi os lábios, analisando.
一 Você não gozou. 一 Soltei.
William prendeu a respiração.
一 Não vou te forçar a nada que não queira.
一 Mas eu quero te chupar.
Senti-o tremer, como se um arrepio tivesse percorrido sua coluna.
一 Neecks,... não precisa fazer isso.
一 Não preciso, mas eu quero. Muito.
Will paralisou um pouco, como se estivesse pensando. Desço minha mão pelo seu abdome até chegar em seu pau. Masturbei-o devagar, apenas provocando o loiro. Seu corpo se tenciona com o toque repentino, mas não me afastou. Ele gemeu baixinho contra meu ouvido, o que me excitou. Aumentei a velocidade com a qual o masturbava.
Desentrelaço as pernas em sua cintura, me preparando. Em um movimento rápido, inverto nossas posições e faço uma trilha de beijos, eventualmente lambendo-o, até o seu membro. Suguei a ponta, deslizando a língua por seu comprimento e chupando no processo. Faço conforme acho que devo fazer, mas não me arrisco muito.
Will geme e prende uma mão em meu cabelo, me incentivando a continuar. Consigo sentir seu olhar intenso sobre mim. Massageio seus testículos com a mão, apenas experimentando a textura. Era algo novo pra mim. Tinha tanto medo de fazer alguma coisa errada quanto estava gostando das sensações novas.
É prazeroso chupar alguém e ouvir Andrew gemer meu nome ou outros mil e um apelidos que tinha inventado pra mim é música para os meus ouvidos. Vejo os arrepios o percorrerem. Deuses, pensei. Esse garoto é a minha ruína. Um pedaço do paraíso que não consigo resistir nem pela imortalidade.
Sinto que estou duro de novo e me masturbo com a mão livre. Exploro minha própria sensibilidade enquanto o chupo, segurando meus gemidos para não me denunciar. Lambi-o de baixo a cima, abocanhando em seguida e sugando a ponta. Seu sabor era diferente e gostoso na minha boca. Gosto da sensação de seu pré-gozo misturado a minha saliva.
O loiro percebe que estou me tocando e puxa os meus fios, me interrompendo. Paro o que estava fazendo, sem entender. Solace me puxa para cima, me beijando. Retribuo. Senti-o pegar a minha mão na sua e a guia até seu peito. Ele solta e as deixa ali, descendo as suas até minha virilha. Um arrepio me percorre.
Peço passagem com a língua e ele concede, fazendo o mesmo. Tudo em mim queimou de uma forma prazerosamente quente. Quase cedo a vontade de ir até o fim. Quase... Ainda tenho medo, mas não digo isso em voz alta. Sinto as mãos do meu sol passearem pela minha pele. Ofego sob seu toque.
一 Tive uma ideia. 一 Ele sussurra no meu ouvido.
一 Uma ideia genial? 一 Murmuro sem pensar.
Ouço-o sorrir. Andrew beija meu pescoço.
一 Talvez... Vou te dizer o que fazer.
Will me instrui a ficar de quatro na cama e eu obedeço sem reclamar. Ele se posiciona abaixo de mim, mas de uma forma que meus joelhos fiquem ao lado de sua cabeça e seu pau bem na minha frente. Meu coração acelera por expectativa. Senti-o pegar o meu membro em sua mão, me masturbando de leve.
一 Nessa posição, eu te chupo e você me chupa. 一 Explicou. 一 Sem risco de alguém não se satisfazer.
Coro e solto um gemido quando ele me põe na boca. Suspirei, fazendo uma trilha de beijos lentos por sua virilha. O loiro ofega. Sua respiração quente na minha intimidade me excita. Brinquei com a língua em sua uretra e glande, chupando devagar para provocá-lo.
Senti-o tremer de prazer e isso me motiva. Sugo-o em minha bocam descendo em movimentos de vai-vem. William, em resposta, me penetrou com o dedo, me chupando com vontade. Gemi mais alto que antes, sentindo minhas pernas falharem, mas me mantive firme. Enquanto ele inseria um segundo dedo, lambi seu comprimento. Experimentei raspar de leve os dentes por ele.
Solace pareceu gostar. Sua boca não me deixava um segundo sequer, diferente de mim que parava um pouco pra gemer. O meu sol passou a me estocar, mas em ritmo lento e lascivo. Deitei a cabeça em sua coxa, empinando mais pra ele. Ouvi-o sorrir e Andrew aumenta a velocidade com a qual me chupa.
一 Will... Ah! 一 Chamei.
Ele não responde.
一 Will! M.mais r.ráp.ido! 一 Gemi. 一 Céus...
Nesse ponto, eu já tinha perdido o controle do meu corpo há tempos. Atendendo o meu pedido, sinto o terceiro dedo me invadir e ele acelera os movimentos. Sua boca deixa o meu pau pra me estimular com a língua também. Mordi o lábio, reuni forças e voltei a chupá-lo.
Lambi-o por inteiro. Brinquei com a glande porque é a parte mais sensível e o vejo se contorcer um pouco. Arrepios me subiram a coluna quando ele me estocou com a língua. É uma sensação quente e diferente. Meu coração está batendo muito rápido. Sugo-o com mais força, começando a sentir um sabor novo vindo de leve.
Meu corpo inteiro formiga. Chupei o meu sol de cima a baixo, mal segurando o gemido. Senti-o retirar um dedo, encontrando um ritmo melhor. Ele estabeleceu uma velocidade acelerada e não para ou desacelera nem por um instante. É nesse ritmo que ele também encontra minha próstata, passando a focar sempre nesse ponto.
O quarto estava uma bagunça de sons molhados, gemidos e ofegos. Percebi o Solace tendo leves espasmos. Apertou minha coxa, como se quisesse que eu parasse, mas não o fiz. Chupei-o com mais vontade, masturbando com a mão o que não estava na boca. Ouvi-o gemer mais alto e senti um líquido viscoso na língua. Engoli seu esperma.
Will, meio ofegante, voltou a me chupar e me estocar. Encosto a testa em sua coxa, gemendo o mais baixo que conseguia. Ele só precisou acertar minha próstata algumas vezes mais para que eu ejaculasse em sua boca de novo. Senti-o retirar os dedos de dentro de mim e lamber meu gozo. Minha respiração estava uma bagunça, assim como a dele.
Depois de um tempo, saímos daquela posição e o loiro me puxou para um beijo, sussurrando que me ama. Digo de volta, o abraçando. A sensação de seu corpo nu e suado contra o meu, no mesmo estado trêmulo, é boa. Beijo seu ombro. Ele é lindo, em todos os sentidos e de todas as formas.
一 Você é tão perfeito. 一 Andrew diz.
Estou de olhos fechados, escondido na junta de seu pescoço com o ombro. Estou em seu colo, sinto suas mãos em minhas coxas, mas gosto que estejam lá. Também sinto o corpo meio mole de cansaço. Não queria sair da posição que estávamos. Não queria voltar pra casa. Se Will quisesse, eu fugiria por ele de novo. Se Will sugerisse, eu fugiria com ele.
一 Amo você. 一 Sussurrei, apertando-o mais e beijando seu rosto. 一 Amo você. Amo você. Amo você. Amo você. Amo você. Amo você. Amo você.
Ouço-o rir a medida que deixo beijos em cada uma de suas sardas. Ele me aperta de volta, me joga no colchão, se põe por cima de mim e pegou meu rosto nas mãos. Pus as minhas por cima das suas. Ele se aproxima devagar, tomando seus lábios com os meus. Tudo em mim arde e queima porque tenho um sol. O meu sol.
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