Promessa Cumprida -- V de VIII -- A pior parte?

 



 O fim do meu ensino médio foi marcado por notas altas, novos hobbies e o namoro mais estável do nosso ano. Will e eu vencemos como rei e "rainha" do baile de formatura e passamos cada momentos que podíamos juntos. Nada podia nos separar além da morte, o que nunca seria provável.

 Bryce Lawrence espalhou o caso do Beijo no Corredor pela escola toda, mas não foi um problema para nós. O deboche a respeito da nossa sexualidade; os olhos reprovadores e comentários maldosos, nada nos afetou. Tendo o loiro ao meu lado, tudo o que tentassem para me desestabilizar falharia e seria em vão.

 No vestibular, optei por fazer faculdade de Letras e passei a publicar alguns textos, que logo me tornaram relativamente conhecido. O meu TCC foi um livro de quase trezentas páginas sobre uma garota que se autossabotava e rejeitava a compaixão das pessoas. A faculdade leu apenas vinte e três capítulos, mas muito me parabenizaram pela obra.

 Me casei faltando um ano para que eu concluísse o curso e estava com dois meses de gravidez quando peguei o meu diploma. Will ganhou uma casa de presente dos pais e nos mudamos para lá. Aí, sete meses depois, eu tive o Nathan (Neitã), um garotinho de cabelos negros e olhos azuis reluzentes. Quando tinha três anos e começou a dizer frases inteiras, possuía uma coerência incomum a toda criança.

 Publiquei o livro do meu TCC pouco antes de saber que engravidei de novo, dessa vez de uma menina. Meu marido já estava trabalhando como médico e ficou feliz em saber que teríamos outro filho. Logo, Lia nasceu. Cabelos dourados e olhos escuros. Deu a ela um segundo nome especial. Lia e Nathan tem dois anos e alguns meses de diferença.

 Continuei publicando alguns textos, mas sempre com projetos maiores. Sem falar nada aos meus seguidores, estava escrevendo um novo livro. Era um certo peso escrever e cuidar de crianças pequenas, mas Haz e Bia me davam uma folga ficando com eles ou me ajudando em casa.

 Quando finalmente ficou pronto, foi só desenhar a capa, pois fechei contrato com a mesma editora que publicou a minha primeira obra literária. Will ficou super feliz por mim. Todos ficaram. Além disso, eu e ele planejamos ter mais filhos, seguindo a diferença de idade entre Lia e Nathan. Hazel ficou extasiada ao saber que teria mais sobrinhos. Bia disse que era bom multiplicar a família e apoiou a proximidade de idades que combinamos.

 Então eu tive a Hillary, uma linda menininha. Ela nasceu com cabelos loiros, mas logo eles escureceram até ficarem castanhos cor de canela. Hillary também nasceu com heterocromia. Três chances para adivinhar as cores. Desde pequena, ela se mostrou muito independente e esperta, observando as coisas antes de fazer.

 Dois anos e alguns meses após ela, veio o meu caçula: Mike. Um garotinho lindo de cabelos negros, uma mecha dourada na franja, olhos incrivelmente azuis e sardas. Mais tímido do que eu esperava, mas uma joia rara. Inteligente, determinado, teimoso. Dá até saudade. Mile é muito observador, cauteloso e tem um bom discernimento.

 Tem um dia, porém, que eu gostaria de contar. Eu estava com dificuldade para dormir. Virei de um lado, virei do outro, tentando achar uma posição confortável. Foi quando tentei abraçar meu marido que notei que ele não estava lá. Me levantei e me alonguei Estranhei, pois não ouvi nenhum barulho de criança, de brinquedo ou de coisa parecida.

 Tomei um banho rápido, me vesti e saí do quarto. A casa estava extremamente silenciosa, o que não era normal. Andei cautelosamente pelo corredor, procurando vestígios dos meus filhos, mas nada encontrei. Com certa preocupação, olhei os quartos deles. Nada. Por fim, encontrei Will na cozinha.


一 Bom dia. 一 Cumprimentou-me ele ao notar minha presença. 一 Dormiu bem? Se sentiu sozinho quando acordou?


 Me sentei, olhando ao redor.


一 Dormi bem. Cadê as crianças?


 Ele sorriu.


一 Irão passar o dia com Hazel. 一 Me respondeu, pousando um prato de sanduíches na minha frente.  一 Veio buscá-las hoje e voltarão amanhã depois do almoço.


 O loiro me deu um selinho no canto da boca, o que me deu vontade de puxá-lo pela nuca e dar-lhe um beijo de verdade. Mas eu não o fiz, apenas fiquei parado, o coração na garganta. Quando ele se afastou, acariciou o meu lábio inferior com o polegar, encarando fixamente a minha boca.


一 Coma um pouco, está bem? 一 Ele me olhos nos olhos e beijou minha testa.


 Antes que eu respondesse, ele saiu do cômodo. Sem ter muitas outras opções, comi os sanduíches e tomei duas canecas de café. Devaneei por um tempo. Certo, se as crianças vão dormir na casa da Haz, isso significa que vamos ficar sozinhos o dia todo e mais algumas horas. Depois de um bom tempo, vai ser bom pra nós ficarmos a sós.

 Fui tirado dos meus pensamentos por Will. Ele me pegou pela mão e me levou até o nosso quarto. Fingi não notar que ele trancou a porta. Busquei por algo diferente no espaço, mas não havia nada fora do lugar, com exceção da cama. Ela estava perfeitamente arrumada. Um item especial repousava sobre ela.

 Senti meu marido afastar algumas mechas do meu cabelo do meu ombro e beijar meu pescoço. Suspirei. Foi bem em um ponto sensível. Ele me abraçou por trás, subindo vagarosamente enquanto me marcava com mordiscadas e chupões. Depois de marcar o meu ombro e o meu pescoço, ele foi até a minha orelha.


一 Feliz aniversário de casamento. 一 Ele disse, a voz rouca verberando pelo meu corpo.


 Eu já estava ofegante com o pouco que ele tinha feito. Bastava só mais um toque para que meu autocontrole desmoronasse e o loiro sabia. Amoleci em seus braços e deitei a cabeça em sua clavícula.


一 Eu te amo. 一 Sussurrei.


 Ouvi-o sorrir.


一 Eu também te amo, Nico. Muito.


 Fechei os olhos.


一 Preciso que me prove. 一 Provoquei-o.


 Will me virou de frente para ele e me beijou no canto da boca, como antes. Depois me deu um selinho. Minhas mãos fizeram o percurso até sua nuca. Aprofundei o beijo, sentindo sua língua na minha boca, explorando o território. Tudo em mim formigava. Eu me sentia completo com ele, como se houvesse achado a "metade da minha laranja".

 Eu senti que ele me empurrava levemente até a cama. O meu marido partiu o ósculo e tirou a camisa. Ele parou por um momento, abriu um sorriso e me pegou no colo. Seus lábios selaram os meus por um momento e um arrepio me percorreu o corpo. Eu conseguia sentir o desejo crescendo, mas ele ainda conseguia ser cuidadoso comigo.

 Demos uma pequena pausa para respirar. Minhas mãos pousavam em seu pescoço e a gente dividia o mesmo ar. Eu o queria. Eu precisava dele. Will me deitou na cama, o preservativo do lado da minha cabeça. Ele se aproximou devagar e me beijou com mais vigor. O loiro foi me beijando e foi descendo, descendo, descendo até chegar a minha clavícula. Seus olhos brilharam, maliciosos.

 

一 Acho que você está com roupa demais. 一 Murmurou ele, enquanto eu me sentava.


 Pus a mão na barra da camisa com a intenção de tirá-la, mas ele me impediu.

 

一 Eu mesmo quero fazer isso. 一 Ele foi até o meu ouvido e ordenou: 一 Feche os olhos.


 Obedeci, esperando pacientemente por algum toque. Até que eu senti suas mãos na minha cintura e seus lábios encontraram os meus. Retribui. Mal percebi que ele estava levantando o tecido até o momento que me fez deitar na cama de novo e senti-lo contra meu queixo. O loiro parou por um instante.

 Assim como fez com meu pescoço, ele fez com meu abdome. Beijou, mordiscou e chupou cada pedaço de pele, me arrancando o fôlego e alguns gemidos. Fiz de tudo para contê-los, mas Will sabia exatamente como me excitar e me provocar. Depois de brincar comigo, ele chegou ao ponto que queria.

 Sugou o meu mamilo com uma lentidão lasciva. Arqueei as costas e gemi de surpresa. Rodeou o entorno com a língua, seus dedos retirando minha bermuda. Ele devia estar observando minhas reações, sempre faz isso. Me lembro perfeitamente do dia em que ele resolver experimentar se eu gozaria só provocando ali. Obvio que sim. Nem precisava testar para comprovar. É um local sensível tanto em mulheres quanto em homens. Mas ainda recordo da nossa troca de olhares durante a aula de educação sexual.

 Meu marido estimulou aquela área mais um pouquinho, me distraindo enquanto tirava as últimas peças. O loiro subiu o rosto até o meu e beijei-o com vigor. Ele retribuiu, se sentando e me puxando para fazer o mesmo. Senti sua língua na minha boca em resposta aos meus toques ávidos por seu corpo.

 Me atrapalhei um pouco ao tentar me livrar do restante da roupa de Will, mas ele me ajudou sem romper o beijo. Sentei em seu colo, me separando levemente dele para beijá-lo de novo, com mais desejo. Eu ainda vestia a camisa, porém, nesse ponto, não importava.

 Me inclinei um pouco para trás para pegar o preservativo, rasquei o plástico e desenrolei a camisinha. Ele observou cada movimento meu. Sem quebrar o contato visual, deslizei a camisinha por seu membro ereto, mordi o lábio e me posicionei melhor em seu colo. Senti as mãos dele em minha bunda, acompanhando enquanto o colocava dentro de mim.


一 Ah! 一 Gemi, deitando a testa em seu ombro e estremecendo a medida que descia por seu comprimento. 一 Isso é tão bom.


 O loiro ofegava no meu ouvido, murmurando elogios sexuais e gemendo rouco. Fui relaxando aos poucos com o prazer. Perdi a conta de quantos arrepios me percorreram o corpo e perdi minha impecável noção de tempo. Só sei que, em determinado momento, tirei a testa do ombro de Will e a gente se beijou, de novo e de novo.

 Quando finalmente eu o tinha inteiro dentro de mim, suspirei de prazer, trêmulo. Ele apoiou os cotovelos no colchão atrás de si, ficando nem deitado nem sentado, e me olhou, sugestivo. Eu estava tremendo. Apenas aproveitei a sensação de seu membro me preenchendo por mais um minuto enquanto reunia forças.


一 Nico...


 Eu estava de olhos fechados, curtindo.


一 Oi?


一 Eu te amo.


 Sorri.


一 Eu também te amo, Willie.


 Ouvi-o sorrir.


一 Preciso que me prove.


 O olhei, arqueando uma sobrancelha, mas tinha um sorriso no rosto. Me inclinei para frente e o beijei, sentindo o calor de seu corpo se misturar ao meu. Após voltar para posição anterior, suspirei, me apoiei e comecei a montar nele, um pouquinho receoso. Não há segredos em sentar no pau de alguém, mas também procurei minha própria próstata no processo.

 Will começou a mexer o quadril e as vezes nos encontrávamos no meio do caminho. Aos poucos, fui aumentando a velocidade, sentindo-o mais fundo. O suor escorria pelo meu rosto, nossas respirações estavam descontroladas e eu estava ficando cansado, mas não parei. Cavalguei nele mesmo depois de sentir minhas pernas doerem.


一 Nico. Ah, caralho... 一 Gemeu ele. 一 Não quer mudar de posição? Isso, bebê. Senta bem gostoso.


 Demorei um pouco para responder. Gemi um pouco mais alto que das outras vezes e parei um minuto para entender o que eu tinha feito. Repeti o ato e um arrepio me percorreu o corpo junto de um gemido. Suspirei de prazer e me concentrei em responder a proposta dele enquanto sentava e buscava acertar o meu ponto doce.


一 Ah! Ainda não. Porra... Só me dá apoio.


 O loiro voltou a se sentar normalmente e colocou as mãos em minhas coxas, me impulsionando para cima. Me apoiei em seus ombros. Mesmo ofegantes, ele se aproximou de mim e nos beijamos. Colei minha testa na dele depois que nos separamos, sentando nele com mais força que antes. Céus, pensei. Isso é tão bom!

 Eu tinha achado minha própria próstata, portanto não demoraria muito para que eu viesse. Ele também parecia estar no ápice. Não demoraríamos muito. Minhas pernas doíam, eu mal conseguia respirar, mas esse é o "preço" do prazer. Suspirei, agradecendo mentalmente pelo meu marido estar me ajudando.

 A cada vez que eu batia em seu quadril, um arrepio me tomava o rumo. Continuei subindo e descendo pelo pau de Will por um bom tempo. Ele aproveitou para me excitar ainda mais. Lambeu meu pescoço, chupou meu mamilo e, com um dedo, brincou com a minha glande. Os gemidos só aumentaram em quantidade e volume. Era muito prazer para sentir calado.

 Aí ele começou a me masturbar. Foi a minha ruína. Gozei na mão dele e em seu abdome. Ao contrário do que eu achava, ele não limpou a mão no colchão. Mesmo depois de ter gozado, não parei de sentar nele, que chegou ao orgasmo não muito tempo depois. Paramos, ofegantes demais para dizer alguma coisa.

 Passaram-se uns minutos para que nossas respirações normalizassem. E quando finalmente ocorreu, tirei-o de dentro de mim. Ele sorriu depois que sentei na cama. Com um olhar malicioso, levou um dedo a boca e lambeu o meu gozo. Corei e ele riu. Observei enquanto ele se deliciava com meu esperma.


一 Eu sei que você gosta do me gosto, mas não precisa exagerar assim.


 Meu marido lambeu o que escorria por seu pulso e riu do meu comentário.


一 Não estou exagerando. 一 Ele sorriu, os olhos brilhando. 一 Eu amo o seu gostinho. É tão doce, Nico. Você é a minha droga.


 Will olhou para mim como um predador olha para uma presa: com fome. Me surpreendi quando ele veio pra cima de mim, me deitando no colchão. Ele tirou a camisinha, a amarrou e jogou para algum canto do quarto. Depois tirou a camisa que eu ainda usava e atacou o meu corpo com chupões.

 Gemi de prazer enquanto ele me marcava, sabendo o quanto ele estava gostando de ouvir. Ele desceu até que eu senti sua respiração no meu pau. Lambeu a cabecinha, limpando-a do gozo que ainda restava. Eu estava mole do orgasmo recente, mas, com alguns toques aqui e outros ali, eu já estava duro de novo.

 O loiro abriu minhas pernas, se encaixando entre minhas coxas. Puxei seu rosto de encontro ao meu e o beijei, prendendo meus dedos nos fios dourados de sua nuca. Ofeguei quando ele roçou seu membro em minha entrada, rodeando-a devagar para me provocar. Senti sua palma contornando o meu corpo.


一 Você é lindo pra caralho. 一 Elogiou ele.


 Mordi o lábio quando ele fez que ia entrar.


一 É assim que você quer comemorar? 一 Suspirei, fechando os olhos. 一 Transando o dia todo? Ah!


 Will se colocou de uma vez dentro de mim, seu gemido rouco ecoando no meu ouvido. Ele mordeu a hélice da minha orelha e experimentou uma estocada.


一 O dia todo, a madrugada toda. O quanto você aguentar. 一 Respondeu ele.


 Ele achou um ritmo e o seguiu. As vezes meu marido me puxava para um beijo, outras ele simplesmente me excitava ainda mais. Eu apenas gemia, ofegava e mantinha as pernas bem abertas para ele. Suas estocadas eram fortes e firmes. Em determinado momento, ele atingiu minha próstata e sorriu quando eu estremeci, o arranhando e mordendo seu ombro.

 Não sei em que parte do sexo ele decidiu esquentar as coisas, só sei que senti um tapa ardido na coxa. E depois outro. Em resposta, deixei um chupão no seu pescoço. Ele podia me marcar, mas eu também podia e aproveitei a oportunidade. Arranhei suas costas, deixei marcas no pescoço, no ombro e na clavícula sempre que dava.

 O loiro aumentou o ritmo, focando no meu ponto doce, e plantou um beijo no meu pescoço. Sua respiração quente e acelerada causava-me arrepios. Seus corpo roçava contra o meu, o suor escorrendo entre nós. Meu membro era masturbado por seu abdome e ele sabia, fazendo isso de propósito.

 Gozei, Will vindo logo em seguida. Seu esperma me preencheu e só então lembrei da camisinha. Ele desenterrou o rosto do meu pescoço, recuperando o ar que perdemos. Fechei os olhos, o corpo mole depois do sexo. Ele era sempre muito bruto e carinhoso ao mesmo tempo. Se dedicava demais nessa parte porque não era todo dia, nem toda semana ou todo mês que transávamos. 

 Ele continuou dentro de mim, mesmo depois que nossas respirações normalizaram, de novo, e ficamos um tempo calados. Sorri, puxei-o pela nuca e o beijei pela centésima vez naquele dia. Ele retribuiu, aprofundando o ósculo. Seus dedos acariciaram meu pescoço, cada chupão que ele deixou pelo meu corpo.


一 Eu estava com saudade disso. 一 Murmurou, distraído. 一 Desse tempo pra nós.


一 Só se "nós" for seu pau e a minha bunda. Eles, com certeza, sentiram falta um do outro.


 Rimos um pouco, mas logo ele me olhou com malícia novamente.


一 Acha que "nós" conseguimos matar a saudade? 一 Provocou.


 Entrei em seu joguinho.


一 Não acha melhor tomarmos um banho antes do terceiro round?


一 Não. A gente vai se sujar de novo mesmo.


一 Okay...


一 Então, bora?


一 Você esqueceu a camisinha, amor.


一 Certo. 一 Ele mordeu o lábio. 一 Eu vou buscar e, enquanto isso, fica de quatro, tá?


一 Tá...


 Ele me beijou antes de sair de dentro de mim e ir ao banheiro. Senti um vazio inexplicável, mas fiz o que ele mandou. Fiquei de bruços primeiro, me apoiei nos cotovelos e empinei sobre os joelhos. Meu coração estava batendo forte em expectativa. Não precisei esperar muito para ele aparecer.

 O loiro não falou nada a princípio. Espiei-o por sobre o ombro, vislumbrando o meu marido olhando pra minha bunda com desejo. Ele subiu na cama, se posicionou atrás de mim e rasgou o plástico. Girou o preservativo entre os dedos, sorrindo. Tentei adivinhar o que ele estava pensando, mas podia ser qualquer coisa. Seu olhar cruzou com o meu.

 Ele rodeou minha entrada com o indicador e mordi o lábio para evitar gemer. Foi quando senti algo inesperado que tornou minha tarefa impossível. Sua língua subiu pela parte interna da minha coxa. Olhei-o por sobre o ombro. Ele lambeu os lábios e sorriu.


一 Você tá tão lindo com minha porra escorrendo pelas suas pernas.


 Meu marido pôs a camisinha em seu membro e aproximou o rosto da minha bunda. Algo molhado me invadiu. Ele brincou de me estocar com a língua e em pouco tempo eu estava duro, de novo. Ofeguei, sentindo o pré-gozo nos meus dedos. Ele enfiou a cabeça entre minhas pernas e lambeu meus dígitos.

 Will riu, se encaixando na minha entrada e me segurando pela cintura. Ele foi entrando com cuidado, mas sem pausas.


一 Ah, bebê... Aguenta aí. Temos um dia longo e a madrugada toda pela frente.


 Realmente. E não eram nem dez da manhã.




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