Primeiras & Únicas Vezes -- V de XXX -- Meu primeiro defensor

 



 Minha sexta série já começou mal, muito mal mesmo. Reyna disse que tinha... amadurecido nas férias e logo tive certeza que sim. Tava todo mundo me olhando como se eu tivesse saído de uma revista da Playboy. As meninas me dirigiam olhares de interesse. Alguns garotos assoviavam e... er... Sério. Sem noção.

 Quis desaparecer no mesmo instante que pus o pé na sala. Para a minha sorte, Will estava na mesma turma e tinha Bianca por perto se eu precisasse. A parte ruim, meu pai ficou uma fera quando descobriu que o filho de seu irmão estava na sala da Bia. Jason é bem legal, mas minha amizade com ele deixou Hades ainda mais irritado. Ignorei-o.

 Zeus ameaçou meu pai de perseguição, mas meu tio, Poseidon, o lembrou que Hades viajou pro outro lado do mar para recomeçar sem família por perto e que isso o incluía. Sua acusação não tinha fundamento. Sinceramente, foi a ameaça mais tola que já ouvi na vida, porém não a única que foi feita ao meu progenitor.

 Voltando a escola: Uma merda. Leo estava em uma sala diferente e arrumou inimizade com um tal de Frank. Por que? Tudo fachada. Esse garoto, Frank, tinha ficado com Leo depois da aula, para experimentar beijar um menino, contudo foram pegos e fingiram que foi sem querer. Meu amigo conta que foi instintivo, puxou-o para perto sem notar e que se arrepende. O outro garoto diz que Valdez o agarrou.

 O engraçado é que nenhum dos dois realmente detestou aquele beijo e repetiriam o ato se pudessem. Eu não teria a mesma sorte com Will. Pelo que eu saiba, ele já beijou várias garotas e me contou de algumas experiências com outros meninos. Além do mais, somos apenas melhores amigos. Nada a mais.

 Bom, eu falei que o ano começou mal. Talvez seja essa a hora de começar a explicar por quê que eu coloquei dessa forma. Que os deuses me protejam para que isso nunca aconteça outra vez. Agora eu lhes contarei o evento que marcou o início da sexta série naquele ano.

 Eu estava tranquilo até pisar na escola. Fomos, eu e Andrew, até a secretária para pegar horários, a permissão pros livros didáticos e tirar foto para carteira escolar. Depois disso, o loiro disse que ia procurar saber da inscrição pro time de vólei e que me encontrava na sala.

 Sozinho e deslocado, fui até um garoto da oitava série para perguntar onde ficava a sala do 6oB. O cara me olhou de cima a baixo, abriu um sorriso e colocou o pirulito, que estava na boca dele, na minha. Corei enquanto ele passava o braço por meus ombros e me levava por aí.

 Sua voz soava gentil, mas seu olhar era perverso. Ele, sem nem me conhecer, passou a mão pelas minhas costas, descendo devagarinho. Meu coração deu um salto, mas fiquei calado a medida que andávamos. Por sorte, foi só aquilo. Ele me deixou na sala e eu não contei a ninguém sobre nada daquilo.


🔞 Cenas de estupro explícito 🔞


 Pouco mais de uma semana depois, ele me chamou durante o intervalo. Will perguntou quem era e falei que ele me levou até a sala no primeiro dia. Solace deduziu que era alguém legal e apertou-lhe a mão. O cara se chamava Max e ele me levou para um canto escuro. Ficamos lá por dez minutos, entretanto me lembro perfeitamente: Suas mãos na minha bunda.

 Depois disso, passei a temer sua presença. Não falei sobre aquilo pra ninguém porque não queria problemas. Passei a ir de moletom e calças folgadas pra escola, mas não adiantava. Max me levava para um canto escuro e me apalpava. Me arranhava a pele e dizia coisas ao pé do ouvido.

 Após algumas semanas, o canto escuro passou a ser vigiado porque gente ia lá para fumar e se masturbar. Ele começou a me arrastar até o banheiro, nos trancando em uma das cabines. Um dia, Max se sentou na tampa do vaso e me mandou tirar a calça. Com muito medo, obedeci e ele me fez sentar em suas coxas.

 Ele abriu a guia anônima, pôs um fone na minha orelha, outra na dele e colocou um pornô pra gente assistir. Tentei desviar os olhos, porém ele me forçou a assistir. O som horrível daquilo abafava as batidas frenéticas do meu coração. Tive pesadelos por meses. Era final de outubro quando ele começou a tentar me convencer a fazer as coisas daqueles vídeos.

 Primeiro Max tentou me beijar, eu o dispensei. Virava o rosto, cobria a boca, empurrava ele. Mas ele era persistente, me beijava o pescoço e o ombro. Conseguiu me forçar a masturbá-lo enquanto via hentai lésbico. Pra mim, era difícil ficar excitado quando eu estava apavorado.

 Na quarta tentativa de me subjugar, ele estava preparado. Max me amordaçou forte, me deu um tapa como aviso e me despiu. Eu estava com tanto medo que já estava chorando quando ele me apoiou na parede. Gritei de dor quando ele colocou o pai inteiro dentro de mim. Doía tanto e Max me bateu para que eu ficasse quieto.

 Demorou bastante para que acabasse, ele gozando dentro de mim. Tirei a mordaça. Meu quadril estava dolorido, meu buraco ardia e tentar me mover tornava a dor dez vezes pior. Mesmo sujo, machucado e morrendo de pavor, me vesti. Ele insistia para que eu "brincasse" mais.

 Eu já vestido, ele me empurrou e caí sentado. Max me fez ficar de joelhos, segurando o meu queixo. Tentei resistir, mas ele me bateu. Pegou o pau e esfregou a ponta na minha boca. Pressionei os lábios. Eu não ia chupá-lo de jeito nenhum. Max forçou o meu queixo, mas não cedi. O empurrei, abri a porta e saí correndo.


🔞 Fim das cenas de estupro explícito 🔞


 Cheguei na sala, perturbado. Tinha lágrimas nos olhos e marcas de mão no meu rosto, vermelhas e doloridas. Tudo doía. Juntei minhas coisas as pressas, dizendo a professora que estava me sentindo mal. Will veio até mim, muito preocupado, e perguntou o que havia acontecido. Sacudi a cabeça, indicando que não contaria naquela hora.


一 Me leva pra casa. 一 Pedi, recomeçando a chorar de novo. 一 Eu só quero ir embora.


 Solace me abraçou, disse que ia ficar tudo bem e foi arrumando suas coisas. Sequei as lágrimas e liguei para minha mãe. Se ela percebeu meu tom, não comentou a respeito. A secretária quis saber o que aconteceu, mas eu insistia que só queria ir pra casa e acabaram deixando.

 Fiquei calado o caminho inteiro, chorando silenciosamente. Eu sabia que ele estava magoado por eu não contar, mas sua preocupação venceu e ele guardou a curiosidade até eu derramar cada detalhe daquilo. em casa. Agora deixarei Reyna relatar o comportamento de Will no dia seguinte ao incidente, quando eu faltei.



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 Nunca vi alguém tão possesso na vida como William quando disparou pelo corredor. Quando viu Max, da minha sala na época, bufou como um touro e correu em sua direção. Para alguém da sexta série, Andrew era alto e forte como um garoto da nona. Pegou Max pelo pescoço e deu um soco tão forte que parecia que a escada de ferro da sala do zelador havia caído.


一 Nunca mais toque em Nico, seu filho da puta! Nunca mais chegue perto dele! 一 Gritou, tão alto que o terceiro andar escutou. 一 OUVIU?!?


 Max sorriu, convencido.


一 Está bravo por que ele gostou, Solace?


 Ninguém fez nada para impedir. Will só começou a socar Max, xingando-o de palavrões a cada golpe, até o cara desmaiar. Os amigos dele se afastaram quando Will olhou na direção deles, como se os desafiasse. O sr. D os chamou em sua sala e dois garotos do nono carregaram o inconsciente Max até a enfermaria.

 Logo se espalhou o boato de que Max tinha ficado com Nico a força, mas Bia me contou o verdadeiro ocorrido, que era muito pior. Fiz questão de cuspir em Max na sala de aula e lhe dei o maior tapa da minha vida. Will continuou irritado, mas menos do que antes.




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